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Danos Causados

    Em indústrias de alimentos e unidades de armazenagem de grãos, roedores apresentam-se como problema devido ao volume de produtos, que estes podem consumir, danificar e contaminar. Estudos revelam que em média um roedor consome 25g de alimentos por dia. Fato, que pode gerar um prejuízo anual de 5 dólares. No entanto, um roedor ao alimentar-se geralmente danifica um volume que varia de 5 a 10 vezes ao consumido. O que estende o prejuízo anual para a faixa de 25 a 50 dólares, por roedor.

    Quanto as possibilidades de  contaminação dos produtos são estimados que  por meio dos pelos, fezes, urina e mordidas dos roedores possam ser  transmitidas quarenta e cinco tipos de doenças.

    Outro fator, são os danos estruturais causados pelos roedores, como por exemplo os provocados aos cabos elétricos. O que pode causar curtos-circuitos ou ser fonte de ignição em processos de explosões.

    Deste modo, demostra-se que empreendimentos agroindustriais necessitam implementar programas de controle de roedores. E estes fundamentam-se na adoção das seguintes medidas: (a) implantação de barreiras físicas, (b) adoção de métodos para saneamento de ambientes, e (c) redução do número de indivíduos de uma população.

Espécies de Roedores Urbano

    São descritos a seguir características das três principais espécies de roedores responsáveis por infestações em complexos agro-industriais, sendo estas: camundongos (Mus musculus), ratos de telhado (Rattus rattus), e ratazanas (Rattus novergicus).

a) Camundongo


Figura 1 – Camundongo (Mus musculus)

    Os Camundongos dentre as três espécies citadas são os de menor porte e estes possuem por características: (a) peso médio de 10 a 20 g, (b) expectativa de vida 12 meses, (c) período de gestação de 19 a 21 dias e este repete-se de 5 a 6 vezes ao ano, sendo que de cada gestação nascem de 3 a 8 filhotes, (d) caudas afiladas  e (e) orelhas salientes em relação ao tamanho da cabeça.

    Estes roedores, geralmente, vivem em pequenos grupos familiares e abrigam-se em caixas, moveis, pilhas de caixas e, ou, sacarias, e tocas escavadas em paredes. O raio de ação a partir do abrigo  é de aproximadamente 3 metros.

b) Rato de Telhado


Figura 2 – Rato de Telhado (Rattus rattus)

    Os ratos de telhado chegam a pesar 300g. Possuem corpo esguio, orelhas e olhos grandes em relação a cabeça, a cauda é afilada e o comprimento desta é maior que o do corpo. Fato, que os conferem mobilidade e equilíbrio ao escalar paredes, cabos elétricos, galhos de árvores e outros tipos de superfícies verticais. A maturidade sexual ocorre de 60 a 75 dias e o período de gestação é de 20 a 22 dias, com ninhadas de 7 a 12 filhotes (4 a 8 ninhadas/ano). A expectativa de vida é de 18 meses e estes organizam-se em colônias.

    Geralmente, abrigam-se em lugares altos, onde constróem seus ninhos, descendo ao solo em busca de alimento e água.

c) Ratazana


Figura 3 – Ratazana ou Rato de Esgoto (Rattus novergicus)

    As ratazanas dentre as três espécies é a que possui maior porte. Estas possuem por características: (a) peso  médio de 600 g, (b) olhos e orelhas pequenas em relação ao tamanho da cabeça, (c) cauda grossa com pêlos e (d) período de gestação de 22 a 24 dias, podendo ocorrer de 8 a 12 gestações por ano, sendo que a cada uma delas gerado de 7 a 12 filhotes. A maturidade sexual ocorre aos 60 a 90 dias de vida.

    Estes roedores abrigam-se, preferencialmente, em tocas em forma de túneis escavados no solo e estas podem chegar a profundidade de até 1,5 m. Fato que pode causar danos estruturais às edificações. Outros locais utilizados como abrigo são galerias de esgoto ou de águas pluviais, caixas subterrâneas de telefone e rede elétrica e margens de córregos. O raio de ação, destes roedores, é de aproximadamente 50 metros. No entanto, estes podem nadar distâncias superiores a 500 m. O que é propiciado, pelo fato destes roedores possuirem membranas interdigitais.

    Normalmente, vivem em colônias que podem conter um grande número de indivíduos, o que irá depender da disponibilidade de: alimentos, água e abrigo. Estas colônias possuem divisões hierárquicas determinando dominados e dominantes.

Avaliação do tipo e nível de Infestação

    A avaliação do nível e tipo de infestação baseia-se nos seguintes fatores: (a) a identificação das espécies de roedores presente, (b) o mapeamento dos pontos críticos nas instalações e (c) a estimativa do nível de infestação.

    A identificação das espécies de roedores deve ser feita com base nas características descritas no itém anterior. Caso não seja possível visualizar os roedores os tamanhos das capsulas das fezes são um bom indicativo. Pois, normalmente, para as ratazanas, ratos de telhado e camundongos, as capsulas das fezes possuem o comprimento de 2,0; 1,3 e 0,6 cm, respectivamente.

    O mapeamento dos pontos críticos nas instalações faz-se necessário para a melhor estruturação do programa de controle, bem como, não despender recursos desnecessariamente.

    Quanto a estimativa nível de infestação pode ser utilizado de três procedimentos práticos como: (a) constatação de indicadores  da presença de roedores, (b) a capturação de roedores e (c) a medição do consumo de alimentos.

a) constatação indicadores da presença de roedores

    Neste método por meio de observações de indicadores determina-se o nível de infestação.

Quadro 1 – Indicadores subjetivos do nível de infestação de roedores

Indicadores Baixa Média Alta
Trilhas ausentes algumas várias
Manchas de gordura por atrito corporal ausentes pouco perceptível evidências em vários locais
Roeduras ausentes algumas visíveis em diversos locais
Fezes algumas vários locais numerosas e frescas
Tocas ou ninhos 1 a 3 / 300 m² área ext 4 a 10 / 300 m² área ext + de 10 / 300 m² área ext
Ratos vistos não constatado alguns em ambiente escuro vários em ambiente escuro e alguns a luz do dia

b) capturação de roedores

    Este procedimento é recomendado para avaliações do nível de infestação em áreas abertas como: portos, pátios, áreas comerciais e quadras residências. O método consiste em distribuir 100 armadilhas com iscas. Sendo as armadilhas colocadas às 22 horas e recolhidas às 5 horas. O que deverá ser repetido por três dias. Ao final deste período apura-se o número de roedores capturados e determina-se o grau de infestação, conforme definido a seguir:

  • baixa infestação – 01 a 05 roedores capturados
  • média infestação – 06 a 15 roedores capturados
  • alta infestação – 16 a 29 roedores capturados
  • altíssima infestação – acima de 30

c) medição do consumo de alimentos

    A estimativa do número de roedores em ambientes fechados como depósitos almoxarifados e armazéns, pode ser determinada segundo a quantidade de alimentos consumida por uma população de roedores.

    Deste modo, o método consiste em distribuir recipientes com capacidade de 30 gramas, contento, preferencialmente, cereais moídos pela área onde pretende-se fazer o levantamento. No dia seguinte por diferença de peso determina-se o quanto de produto foi consumido, sendo então, os recipientes novamente reabastecidos. Esta operação deverá ser repetida, até que o consumo diário seja estabilizado. Ocorrido este fato, seleciona-se os dias correspondentes a estabilização do consumo e determina-se o consumo médio de alimentos por dia.

    Determinado consumo médio de alimentos por dia, ao dividir este valor por 15 é estimado o número de roedores que constituem a população. O número 15 foi adotado como o consumo médio para os roedores da espécie ratos de telhado.

Programa de Controle

    O programa de controle de roedores fundamenta-se na adoção das seguintes medidas: (a) implantação de barreiras físicas, (b) adoção de métodos para saneamento de ambientes e (c) redução do número de indivíduos da população. Sendo as duas primerias medidas de cárater preventivo visam minimizar as disponibilidades dos três fatores essências a sobrevivência dos roedores, que são: (a) água, (b) fonte de alimento e (c) refúgio. Enquanto a última visa o emprego agentes químicos para eliminar ou reduzir populações de roedores.

a) Barreiras Físicas

    A adoção de barreiras físicas, visão prover as edificações de artifícios que minimizem a ação de roedores. Desta forma, edificações devem ser construídas com: (a) pisos em concreto com espessura maior que 7,5 cm sob bases adequadamente compactadas e (b) alicerces em concreto, os quais devem projetar no mínimo 30 cm acima da linha de terra.

    Além desses detalhes, no caso de unidades armazenadoras de grãos, as aberturas externas dos dutos de aeração e entradas dos ventiladores devem ser fechadas quando não estão sendo usadas.

    Ressalta-se que existem outras alternativas aplicáveis a cada tipo de edificação.

b)Saneamento de Ambientes

    Saneamento de ambientes constitui-se em procedimentos que visam eliminar possíveis locais de abrigo e fontes de alimentos e água. Para tanto são recomendados:

  • eliminar vegetação em torno das instalações a pelo menos a uma distância de 1 m;
  • manter as instalações em bom estado de conservação procurando eliminar possíveis locais de abrigo, como buracos em paredes;
  • remover pilhas de lixo, restos de materiais de construção e sucatas. Pois, estes entulhos podem servir de abrigo. Caso, seja necessário empilhar algum material, a pilha deve ser montada a uma distância superior a 30 cm das paredes e a uma altura de 30 cm do solo;
  • tampar reservatórios de água;
  • sanar vazamentos em tubulações de abastecimento de água; e
  • limpar periodicamente galerias de escoamento de águas pluviais, evitando o acumulo de água.

c)Redução da População de Roedores

    A redução do tamanho de uma população de roedores pode ser feito pelo uso de ratoeiras ou pelo uso de agentes químicos denominados raticidas. As ratoeiras basicamente são comercializadas em dois tamanhos, destinadas ao controle dos camundongos e dos ratos de telhado. A eficiência do emprego das ratoeiras esta: (a) no emprego de iscas apropriadas como: queijo, carne fresca e toucinho, e (b) na colocação destas em locais onde hajam infestação.

    Quanto aos raticidas, estes apresentam-se basicamente em duas modalidades de formulações: as de ação rápida e as de ação lenta. As de ação rápida, geralmente, são empregadas em dose única. Nesta categoria tem-se substâncias como: arsênio, fluoracetato de sódio e alfa-naftil-tioureia.

    Enquanto dentre os de ação lenta tem-se os anticoagulantes. Estes raticidas possuem como princípio ativos substâncias que inibem a formação da protombina em animas de sangue quente. Fato que promove o aparecimento de hemorragias capilares e em órgãos internos. O uso deste tipo de raticida é preterido pelo fato de evitar que os roedores venham a repelir a isca.

    Considerando os potências de intoxicação dos raticidas aos seres humanos e a outros animais de sangue quente é recomendado que estas substâncias sejam manipuladas em conformidade com as recomendações estipuladas nas embalagens. E ao final dos tratamentos os retos dos raticidas devem ser descartados conforme determinação dos fabricantes.

    Outro fator importante é que os recipientes utilizados para colocarem as iscas não permitam: (a) que as iscas sejam atingidas por água de chuva, (b) que crianças tenham facilidade de abrir o recipiente, e (c) que outros animais consigam ingerir as iscas.

    Ressalta-se que tanto no emprego das ratoeiras como dos raticidas é importante aguardar de dois a três dias para que estes agentes venham a surtir efeito. Pois, geralmente, os roedores possuem neofobia (desconfiança a objetos e alimentos novos).

    Além dos métodos discutidos, outros como emprego de substâncias repelentes, esterilizantes e fumigantes, podem ser utilizados no controle de populações de roedores.